Prefácio dos Defuntos
Vere dignum et justum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pater omnípotens, ætérne Deus: per Christum, Dóminum nostrum. In quo nobis spes beátæ resurrectiónis effúlsit, ut, quos contrístat certa moriéndi condício, eósdem consolétur fu-túræ immortalitátis promíssio. Tuis enim fidélibus, Dómine, vita mutátur, non tóllitur: et, dissolúta terréstris hujus incolátus domo, ætérna in cœlis habitátio comparátur. Et ídeo cum Angelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus cumque omni milítia cœléstis exércitus hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine dicéntes:
É verdadeiramente digno e justo, racional e salutar que sempre e em todos os lugares Vos dêmos graças, Senhor santo, Pai omnipotente, eterno Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, em quem nos concedestes a esperança da feliz ressurreição; de sorte que, conquanto a condição certa da nossa morte nos entristeça, fiquemos consolados com a promessa da imortalidade futura. Pois, para os vossos fiéis, Senhor, a vida muda-se, não se acaba; e, desfeita esta Inorada terrena, adquire-se a habitação eterna nos céus. E, por isso, com os Anjos e Arcanjos, com os Tronos e Dominações e com toda a milícia do exército celestial, cantamos o hino da vossa glória, dizendo sem cessar: